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A droga do combate às drogas

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A droga do combate às drogas Empty A droga do combate às drogas

Mensagem por Rogermalatiko Sáb Jan 22 2011, 01:47

A droga do combate às drogas
A droga do combate às drogas Drogas_1%5B1%5D
Parece um terreno de areia movediça. Nele é cada vez maior o número
de pessoas que se afundam e não conseguem voltar à superfície, movidas
pelo transtorno, pelo engano de preferir, muito mais, a droga à
própria vida. Isso acontece em nosso país de forma crescente e até o
momento não emergiu um plano eficaz do Estado brasileiro que tenha a
ventura de proteger a sociedade e livrar do sofrimento as famílias
atingidas pelo desastre das drogas.

Parece incrível, décadas atrás o Brasil foi capaz de idealizar um
programa de combate à aids, revestido de êxito, mas até agora, apesar
do agravamento, nada que mereça respeito foi feito para enfrentar o
tráfico de drogas e sua distribuição às pessoas. Vê-se que,
recentemente, emergiu até mesmo um plano nacional envolvendo o lixo,
algo absolutamente necessário, mas que serve para demonstrar a falta
de coragem para agir da mesma forma em relação às drogas.

Dias atrás, o candidato José Serra mencionou publicamente que lhe
parece assustador não termos um plano verdadeiro de combate às drogas,
porém, por estar envolvido na disputa eleitoral, suas palavras foram
tomadas como uma forma de agredir e diminuir seus competidores.
Talvez por isso não repercutiram como mereciam.


Em verdade, o que ele disse é a expressão de uma infeliz realidade.
Há pelo menos 70 anos entram no Brasil, produzidas no Paraguai, na
Bolívia e na Colômbia, toneladas de maconha, cocaína e crack, sem que
até o momento tenha sido idealizado um programa capaz de enfrentar
esse câncer social, que antes corrompia os adultos, depois os jovens
e agora alcança nossas crianças.


Nesse quadro sombrio, é de assustar a conduta de nosso presidente da
República, que vive alisando e passando a mão na cabeça do presidente
da Bolívia, um confesso produtor de coca, da qual é elaborada a
cocaína vendida no Brasil e que degrada o tecido social, corrompendo a
vontade de milhares de pessoas.


A importância econômica do Brasil e o destaque alcançado no
continente permitiriam que o governo brasileiro se empenhasse num
trabalho diplomático de eficácia junto aos países vizinhos para que
houvesse um refreamento na produção de drogas. Especialistas dizem que
de nada adianta combater internamente a ação dos traficantes se nos
territórios próximos à nossa fronteira a droga continua a ser
produzida e a entrar impunemente.


Quem milita na área do Direito bem sabe que na raiz de mais da metade
dos delitos cometidos no País está a droga. O adolescente que pratica
assalto nos cruzamentos das grandes cidades está desesperado à busca
de dinheiro não para jantar com a namorada ou comprar uma roupa,
mas para pagar ao traficante, porque, se não pagar com dinheiro,
pagará com a própria vida.


A ética no trágico mundo das drogas envolve a confiança de fornecer,
fornecer, fornecer e cobrar só depois. Fornecer, todos sabemos,
significa criar a dependência química, aquela pela qual o organismo
exige o produto acima de qualquer outra coisa. Esse inferno é
proclamado publicamente a toda hora, mas a condenação não tem sido
suficiente para afastar o aliciamento de novos viciados.


Desnecessário repetir que o prazer fugaz e enganoso proporcionado
pela droga destrói vidas, destroça famílias e necrosa gradativa e
crescentemente o tecido social. É incrível que isso continue a
acontecer tendo como aliados o silêncio cúmplice e a indiferença de
governantes, os quais, por sorte, não são eternos.


O pior é que nesse quadro sombrio e desanimador surgem a toda hora,
lamentavelmente, como estímulos à disseminação das drogas, vozes
bastante lúgubres, anunciando, por exemplo, que a maconha não é danosa
ao organismo humano. São afirmações que servem apenas para exprimir a
inteligência dos que as produzem.


Cientistas britânicos comprovaram cientificamente que o uso de
maconha conduz a uma psicose de cura dificílima. Essas pesquisas
demonstraram que entre dez pessoas, sendo três delas viciadas em
maconha, a maneira de ver a vida é diversa: os sete não-usuários
veem-na de uma forma e os três viciados de forma completamente
diferente. É como se esses três viciados fossem seres fora do ninho,
desajustados diante do mundo em que vivem. Permissíveis ao extremo,
passam a aceitar qualquer degradação moral com naturalidade e vão
afundando na areia movediça, primeiros os pés, depois as pernas, o
corpo e finalmente a propriamente vida.


A maconha talvez seja a mais danosa de todas as drogas, porque
representa o início do plano inclinado na vida dos que a experimentam.
Esforços isolados são feitos pela iniciativa privada, por
universidades e associações de classe, todas voltadas para a tentativa
de recuperação dos viciados. Na Faculdade de Medicina federal de
São Paulo esses esforços chegam a resultados excepcionalmente
animadores, assim como a campanha desenvolvida pelo Centro de
Integração Empresa-Escola, também de São Paulo, voltada para a
conscientização dos jovens.


Tudo isso é necessário e merece estímulo, mas, sem nenhuma dúvida,
falta uma ação programada de governo, um plano, enfim, que alimente a
luta contra a produção de drogas. Sem a presença das drogas a
criminalidade crescente, que deixa as famílias presas em casa, poderá
gradativamente arrefecer, criando um clima de esperança em cada um de
nós.


Cada vez que vejo, nos jornais e na televisão, a escalada criminosa
decorrente das drogas, fico pensando: meu Deus, será que só eu estou
enxergando isso? É claro que não, há uma infinidade de pessoas
preocupadas e prontas para agir em conjunto, mas falta a ação
programada que somente um governo de caráter terá o poder de
desencadear.


Enquanto isso não vem, é necessário que cada um de nós, que nos
sentimos humilhados e diminuídos por essa degradação, junte esforços
para cobrar, para exigir mais atenção e mais coragem.
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Mensagem por Lara Ter Fev 08 2011, 16:07

Rogermalatiko escreveu:junte esforços
para cobrar, para exigir mais atenção e mais coragem.
É legal, mas como poderíamos fazer isso? Cobrar, exigir...
Mandando um email pra presidenta?

...não sei o que fazer...
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Mensagem por Rogermalatiko Sáb Fev 12 2011, 00:52

Bom lara tambem nao faço ideia, pois se numa roda de amigos ja é dificil
fala sua ideia imagina numa cituação como essa mas sinceramente espero
que isso tudo um dia acabe, sabe pedofilia,crimes absurdos, drogas enfim a
criminalidade em geral, mas isso é um fato quase impossivel mas conto
com isso um dia.
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A droga do combate às drogas Empty Re: A droga do combate às drogas

Mensagem por Lara Qua Fev 16 2011, 20:21

Sylvio Guedes, editor-chefe do Jornal de Brasília, critica o "cinismo"...dos jornalistas, artistas e intelectuais ao defenderem o fim do poder paralelo dos chefes do tráfico de drogas. Guedes desafia a todos que "tanto se drogaram nas últimas décadas que venham a público assumir: eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro". Leia o artigo na íntegra:

É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejamagora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a violênciaenfrentada pelo Rio de Janeiro. Essa postura é produto do absoluto cinismode muitas das pessoas e instituições que vemos participando de atos, fazendodeclarações e defendendo o fim do poder paralelo dos chefões do tráfico dedrogas.

Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá pelofim da década de 70, entrou pela porta da frente.

Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias,pelos barzinhos de Ipanema e Leblon.

Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas chefias e diretorias.

Quanto mais glamuroso o ambiente, quanto mais supostamente intelectualizado o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do pó branco.

Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística (quetanto se orgulham de serem, ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram enormemente para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se disseminasse no seio da sociedade carioca - e brasileira, por extensão.

Achavam o máximo; era, como se costumava dizer, um barato. Festa sem cocaína era festa careta.

As pessoas curtiam a comodidade proporcionada pelos fornecedores: entregavama droga em casa, sem a necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros, vizinhos aos edifícios ricos do asfalto.

Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de mercadoterminou. Onde há demanda, deve haver a necessária oferta. E assim, comtanta gente endinheirada disposta a cheirar ou injetar sua dose diária decocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram barões das drogas.

Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantesrastacuera, que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram senhores deum império, tomaram de assalto a mais linda cidade do país e agora cortamcabeças de quem ousa lhes cruzar o caminho e as exibem em bandejas, certosda impunidade.

Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico em queé proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu consumo é,digamos assim, tolerado.

São doentes os que consomem. Não sabem o que fazem. Não têm controle sobreseus atos. Destroem famílias, arrasam lares, destroçam futuros.

Que a mídia, os artistas e os intelectuais que tanto se drogaram nas trêsúltimas décadas venham a público assumir:
"Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro"

Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, BMWs e Mercedes.
Fonte: Jornal de Brasília
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